Desde pequeno sou apaixonado por esse esporte.
Sempre pautei meus dias em cima dos jogos que teriam, dos compromissos do time que torço e mais que isso, sobre os objetivos a serem alcançados por ele.
Se hoje é quarta feira e tem jogo do meu time na TV, ou no estádio que eu possa ir, então o dia é bom.
Nunca gostei muito das segundas feiras pois não há futebol.
Se o jogo é do meu rival, ok, o dia também está completo. Posso torcer contra.
Quem vencia, empatava ou perdia, era o time que eu torcia, não fazia parte dele, apenas era um torcedor.
Há muita gente que diz que meu apoio, meu grito de incentivo, não mudaria em nada para àquele clube.
Em partes concordo. Quantos jogos deixei de ir e vencemos.
Nos que eu estava presente, quando a vitória era alcançada, me sentia importante.
Na derrota, sofria. Sofro!
Pura bobeira?
Não vejo muito por aí.
No Brasil o futebol é algo que vem de berço. O esporte é saudável.
Sociologigamente precisamos fazer parte de um grupo.
Torcer para um time é ser um membro. É pura democracia, sem custos e sem prejuízos.
O único prejuízo é a sua dor. O lucro é a vitória.
Tenho video game para me distrair, para tentar ser virtualmente o que na prática nunca consegui ser e fazer.
Nunca fiz um gol de bicicleta, mas na telinha posso fazer. Me sinto importante.
O futebol é uma fuga sim dos problemas.
Nós nos tornamos "importantes" com ele.
Quando meu time vende um jogador por 10 milhões, não foi somente o clube que enriqueceu.
Me sinto rico.
Quando venço e o time do meu patrão perde, sou mais importante que ele, e ele sabe disso.
Isso é o futebol! Uma fuga gostosa do nosso dia a dia!
Avante esporte Bretão...
APOIO GRENÁ E BRANCO
